quinta-feira, 19 de abril de 2012

Memes monografando?

Resolvi fazer um post sobre algo que não sai da minha cabeça, assim como de todos os alunos que estão se formando agora. É como se houvesse uma voz constante sussurrando aos meus ouvidos "Monografia... monografiiiia... Já está pronta? Cadê?". Quem já passou por isso sabe. É desesperador. 

E se os memes também tivessem que fazer o famoso (e maldito) TCC?


É uma mistura dos pensamentos que passam pela minha cabeça, às vezes motivada para escrever, às vezes motivada para me jogar do 10
º andar.
Os 9Gaggers universitários entenderão ;)



















E depois de formado...


quinta-feira, 29 de março de 2012

Stooshe. Quem?

Sabe quando você houve uma música tão boa que você já tem o pressentimento que vai ouvir milhões de vezes nas rádios e nas festas nos próximos 5 anos?


Então, esse é o Stooshe, um trio de R&B britânico super comercial - e super excelente também. É tão novo que seu primeiro single foi lançado em Outubro do ano passado. 'Stoosh' é uma gíria inglesa para 'caro', mas também pode descrever uma menina que se acha.
O trio não surgiu naturalmente, foi escolhido pelos executivos da Warner - tipo quando montaram o Rouge?! -, que buscou cantoras para enquadrar na fórmula já consagrada: pop e R&B. O toque especial foi o soul, o vocal das meninas (FODA, diga-se de passagem) e o tom divertido. 


Para mim parece um grupo maduro, experiente. Fiquei surpresa quando descobri que a morena tem 22 anos, a ruiva que parece um travesti, 22, e a loira, 19 aninhos.
Enfim...gostei muito, espero que vocês também curtam, porque vão cansar de ouvir essa música na JovemPan.


segunda-feira, 26 de março de 2012

A melhor 'To Do List'

A melhor lista da série 'Fazer antes de morrer'. Mistura de algumas ideias minhas com um post do 9Gag, claro.



  • Entrar numa loja com roupas antigas, perguntar em que ano estamos e gritar "FUNCIONOU!!". Sair correndo comemorando.
  • Fazer pudim, colocar num pote de maionese e comer em público - aaargh
  • Juntar 3 amigos e escolher uma vítima na rua. Passar pela pessoa sussurando algo do tipo "isso não é real", "você está em coma", "acorde!". Sair andando normalmente.
  • Ir ao Polo Norte. Ficar de cabeça para baixo, segurando pelas mãos. Segurar a Terra.
  • Contratar dois detetives. Colocar um para perseguir o outro.
  • Dividir por zero. Escapar da aula de matemática através do buraco negro que você acabou de criar.
  • Fazer corridas em escadas rolantes.
  • Comprar um cavalo, colocar o nome de "Oscar sai na frente". Inscrevê-lo em corridas de cavalo.
  • Ficar no fundo de um elevador lotado. Miar ocasionalmente.
  • Convidar alguém ao escritório. Virar na cadeira giratória e falar "I've been expecting you..."
  • Mudar nome para Simon. Falar na terceira pessoa.
  • Entrar em um closet e mudar todo o interior para que pareça com Narnia.
  • Entrar em um elevador lotado e falar: "Tenho certeza que todos vocês estão se perguntando porque eu os reuni aqui hoje..."
  • Entrar numa pizzaria, pedir o delivery e pegar carona de graça para casa.
  • Virar médico e mudar o nome para Dr. Acula.
  • Errar de propósito a ortografia de palavras no Word e gravá-las no Dicionário do Word de algum colega de trabalho.
  • Comprar uma camiseta escrito "Vida" e sair distribuindo limões.
  • Criar dois perfis em um site de relacionamento, um homem e uma mulher. Marcar os encontros no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo local. Não aparecer, observar o resultado de longe.
  • Comprar um papagaio. Ensiná-lo a falar "Socorro! Me transformaram num papagaio!"

"Porque plantar uma árvore, escrever um livro e ter filhos é muito mainstream"

quarta-feira, 14 de março de 2012

Doçura

Sabe aquela música que tem a incrível capacidade de melhorar o humor? Que nem um um abraço demorado, o cheiro da pessoa amada depois de um dia cansativo, o vento fresco passando pela pele suada.


Imagine um passeio na floresta, em um carro conversível, num domingo ensolarado de março. Tomando milk-shake de ovomaltine e sentindo o sol aquecer a pele.

Ouvindo essa música. 
Esperem até os 2:00 para a música embalar.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carnaval: O que eu me lembro


Sobrevivemos ao Carnaval no Rio, apesar dos apesares. Vou tentar contar um pouco do que eu me lembro. São muitas histórias para contar, algumas engraçadas e outras censuradas. O melhor de tudo foi (re)conhecer o Brasil aos olhos de uma canadense. 




Minha amiga canadense, a Kristen, chegou na sexta de manhã. Chegou de bota e casacão, aliviada por deixar 30cm de neve no jardim de casa para curtir o calor, o suor e o cecê carioca.
No começo eu estava passando um pouco mal. Não fico doente facilmente, mas quando fico, a doença faz questão que seja antes de uma viagem importante. Sempre imaginei esse vírus com uma troll face repetindo "U mad bro?" Sim, eu estava com raiva, mas felizmente minha fase de foliã enferma não durou muito.




Começamos com uma boa dose de blocos de carnaval e explicações sobre a cultura brasileira. Eu sabia que logo logo alguém iria agarrá-la no meio da multidão, então eu queria que ela pensasse "Que lindo! Estou vivendo intensamente uma experiência brasileira" ao invés de "Que nojo! Tem um negão suado e semi-nu tentando me beijar". A estratégia funcionou parcialmente, ela ficou lisonjeada e chocada ao mesmo tempo. No final, ela nivelou alto e não ficou com ninguém no Rio, para a tristeza dos 34.282 caras que chegaram na canadense. 





Conhecemos os principais pontos turísticos. Cristo Redentor, Bondinho, Lapa, Leblon, Lagoa Rodrigo de Freitas... Tudo ficou muito melhor quando o Iago chegou para nos fazer companhia.


E fomos sapucar no domingo. A Kris fazia questão de assistir ao Desfile de Carnaval, e eu comprei os ingressos meio a contra-gosto. Achava que o desfile era algo caro, brega e dispensável, Globo demais. Mas fiquei impressionada. Literalmente as escolas de samba sambaram na minha cara. Foi lindo, inesquecível. É um daqueles espetáculos que você precisa ver uma vez na vida como Cirque du Soleil, Broadway e o show da sua banda preferida. Até vimos a J. Lo no camarote da Brahma, bem na nossa frente. Pensei na possibilidade de desfilar um dia. O triste é que há apenas 2 opções de fantasia: MUITA roupa com 13kg de acessórios aleatórios ou NADA de roupa, junto com um salto de 29 cm. Teve até um carro alegórico que espalhou cheiro de iogurte no desfile inteiro, mas na verdade parecia mais pasta de dente Tandy de morango.





Next stop: Jurerê, Florianópolis




Já em Floripa, tudo era novidade. O Sul é um Brasil que deu certo. Menos pobreza, menos calor e mais beleza. Sinceramente, quem curte as praias do nordeste nunca deve ter ido à Floripa. Em uma palavra, as praias lá são elegantes. Sem vendedores ambulantes. Sem criançada irritante. Sem obesas derramando banha do biquíni. Ao invés de funk e sertanejo, Floripa curte house, dance e uma MPB suave. As baladas são indescritíveis, as pessoas, super simpáticas. Parecia que a praia de Jurerê Internacional era povoada apenas por seres jovens, bronzeados, malhados e ricos. Mulheres siliconadas e anabolizadas faziam parte do cenário. É um estilo de vida atraente. Me peguei pensando em botar silicone, me bronzear, malhar e voltar à Floripa. Mas minha consciência logo voltou ao normal e gritou: "WTF? Tá querendo virar travesti agora?". Essa não seria eu, não mesmo.


A viagem deixou muitas fotos, lembranças e muitas queimaduras de sol. Além de uma pseudo marca de bikini, considerando que meu corpo mal sabe o que é melanina. "I feel so close to you right now" virou trilha sonora da viagem, junto com "Que isso, novinha, que isso?" traduzidos literalmente para "What are you doing, kid, what are you doing?". Traduzir letras de funk virou minha especialidade.


A Kristen me fez ver o Brasil de uma forma diferente. Não sou muito fã do Brasil e isso me fez repensar vários (pre)conceitos. la ressaltou a delícia das frutas, da variedade de comidas naturais, do calor humano e da alegria. Falou tão bem do Brasil que quase repensei a ideia de me mudar para o Canadá - mentira! Kris, vamos trocar de lugar então? Enfim, valorizo muito mais o meu país agora. 


Resumindo tudo: vá na Sapucaí, visite Floripa e, por favor, use filtro solar (:

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Timelapse: Distorções Temporais

Da série: "Vídeos incriveis e reais que você nunca viu".


Primeiro, vamos entender o que é Timelapse. É uma técnica de animação de fotos, mas diferente do stop-motion, a fotografia não é feita rapidamente. Cada foto demora de 20 a 30 segundos para ser capturada, principalmente a noite ou à luz das estrelas. Timelapse é o oposto da fotografia de alta velocidade.


Ou seja, deve ter demorado pra caralho muito. O fotógrafo americano Randy Halverson fez esse belíssimo trabalho na Dakota do Sul e no Colorado, nos EUA. Fotografou a aurora boreal de uma forma nunca vista antes.


Temporal Distortion from Randy Halverson on Vimeo.



Isso mesmo, minha crise criativa ainda não terminou =(